Fazendo a Diferença

Os tempos mudaram, os desafios que surgem hoje são diferentes dos enfrentados até então. Pressão por resultados positivos, exigência crescente de alto padrão de qualidade em atendimento, produtos e serviços, agilidade nas tomadas de decisão, expectativa de vida útil das pessoas aumentando, mudanças nas leis de aposentadoria e principalmente a velocidade da obsolescência da tecnologia e do conhecimento em todas as áreas, são alguns dos desafios encontrados nos dias atuais, entre outros...

A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...

A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pelotas, Pelotas...

Ana Beatriz Medeiros Brito

Lendo a carta de André Luis Leite na Tribuna do Povo, do Diário da Manhã de 02 de março de 2007, me aguçou a vontade de também expressar a minha visão e anseios em relação à esta cidade que desperta tantas opiniões controversas. Alguns vêem Pelotas como um grande pólo de negócios, outros como uma cidade decadente. Por que será?
Pela localização estratégica, Pelotas oferece grandes possibilidades, Pela forma como as autoridades e seus moradores conduzem as coisas, muitas possibilidades se perdem.
Para atender as exigências do mercado, cada vez mais as pessoas de qualquer idade investem, muitas vezes mais do que poderiam, em cursos de graduação, especialização e pós graduação, aqui ou em centros maiores, e precisam sair de Pelotas para receberem o reconhecimento pelo seu esforço.
Os que ficam batalham para adquirirem a tão exigida experiência - união da teoria com a prática - mas não são reconhecidos em suas competências nem valorizados como profissionais, o salário que lhes é oferecido não cobre o investimento na educação. Isso acontece também com quem sai daqui para estudar fora e retorna à Pelotas cheio de sonhos.
Alguns profissionais fazem sua formação em Pelotas e alcançam o sucesso fora daqui como profissionais liberais ou em cargos importantes em empresas públicas ou privadas, e ninguém toma conhecimento.
A população de Pelotas não reconhece os talentos de seus filhos, não acredita em sua capacidade e demonstra isso quando alguém daqui divulga uma palestra, seminário ou curso, poucas vezes consegue um número de inscrições que torne viável a sua realização, quando anunciam um palestrante vindo de outros centros, lotam o local, faltam ingressos. E para cursos ou seminários fora daqui ou oferecidos por forasteiros, pagam fortunas.
As pessoas financeiramente mais favorecidas buscam fora serviços médicos, odontológicos, psicológicos, entre outros, quando aqui se encontram grandes profissionais, com curriculum riquíssimo e muita competência.
Os Empresários de Pelotas quando necessitam de consultoria ou assessoria, buscam nos grandes centros, profissionais que, não conhecendo realidade local, falam bonito, cobram muito e fazem pouco, muitas vezes até porque a empresa não se abre, não mostra sua cultura, sua real situação. Estas empresas, em sua maioria, mantém no seu quadro funcional, profissionais capacitados que nem sequer são ouvidos, muito menos consultados.
Eu não sou pelotense de nascimento, mas o sou de coração, escolhi Pelotas para estudar, trabalhar e morar por acreditar que Pelotas oferece chances, pois apesar das dificuldades que citei acima, também vejo o outro lado, onde muitos profissionais já descobriram o caminho e conquistaram o seu espaço.

Publicado no Diário da Manhã em Março de 2007

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