Ana Beatriz M. Brito
Desde muito tempo, lembro de ouvir as pessoas falarem da dificuldade de conseguir emprego, dizem que empregos são cada vez mais raros, não existe empregos para quem tem pouca ou nenhuma experiência, que as empresas não querem dar emprego para pessoas com mais de quarenta anos, enfim, as queixas nesta área são inúmeras.
Trabalho com Recrutamento e Seleção e com Treinamento e Desenvolvimento de pessoal desde o ano de1983, o que percebo é que o mercado de trabalho realmente mudou bastante, principalmente em alguns setores produtivos, que adquiriram uma tecnologia que reduz o serviço braçal, mas em contrapartida empregam mais pessoas qualificadas para lidar com essa tecnologia e a oferta deste pessoal qualificado ainda é bem restrita. A área de comércio e serviços também cresceu bastante em Pelotas, então vagas para trabalhar em empresas ainda existem, e nestes setores a exigência, hoje, é mais no sentido de atender bem ao consumidor com maior consciência de seus direitos e, portanto, bem mais exigente com a qualidade de atendimento.
Na realidade, quando o mercado de trabalho oferece uma vaga, por mais que no anúncio estejam discriminados os requisitos, o número de candidatos é assombroso, mas os currículos que apresentam a qualificação exigida são raros, o que já começa a mostrar a dificuldade das pessoas para reconhecerem suas capacidades e limitações, enviam o currículo para qualquer vaga e “se colar, colou”. Mas, é no momento da entrevista que o selecionador percebe o maior despreparo dos candidatos, que não conseguem nem se comportar de forma adequada neste momento.
Por mais incrível que possa parecer, a maior dificuldade no momento da seleção para uma vaga de emprego ou até mesmo para promoção dentro da empresa, não é a qualificação técnica, mas o despreparo dos candidatos no que tange à “competências pessoais”, que começa pela forma de vestir, maneira de se comportar e segue até postura e atitude diante da própria carreira, do mercado de trabalho e da vida.
Empregabilidade é a capacidade de cuidar da própria carreira, tornando-se o profissional que toda empresa quer ter em seu time. Quem tem empregabilidade não tem medo de perder o emprego, de explorar novas possibilidades, de sustentar opiniões contrárias às do chefe, tem o direito de escolher seu próximo passo na carreira.
Mas lembre-se, a qualificação técnica, sua formação na profissão escolhida, línguas, cultura geral não é tudo, isto está à disposição de todos nas mais diversas escolas e universidades espalhadas em nossa cidade e no país, o que faz a diferença é o que você busca por você mesmo, o desenvolvimento das suas habilidades pessoais para lidar com pessoas, trabalhar em equipe, comportamento ético, capacidade de iniciativa e liderança, solidariedade, são as principais e também não se encontram a venda, isso já nasce com a pessoa, lhes é ensinado em casa desde o berço, ou você desenvolve por conta própria ou com a ajuda de uma boa psicoterapia ou de um bom coach, que podem ser feitos tanto individual como em grupo.
Fazendo a Diferença
Os tempos mudaram, os desafios que surgem hoje são diferentes dos enfrentados até então. Pressão por resultados positivos, exigência crescente de alto padrão de qualidade em atendimento, produtos e serviços, agilidade nas tomadas de decisão, expectativa de vida útil das pessoas aumentando, mudanças nas leis de aposentadoria e principalmente a velocidade da obsolescência da tecnologia e do conhecimento em todas as áreas, são alguns dos desafios encontrados nos dias atuais, entre outros...
A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...
A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.
A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...
A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.
domingo, 5 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Emoções Natalinas
O Natal gera expectativas nas pessoas de todas as idades: Crianças esperam que seus pedidos sejam realizados e alguns deles temem que o Pa...
-
Ana Beatriz Medeiros Brito O que descrevo como sendo o sexto pressuposto básico da PNL, nos mostra que o fracasso não existe, as pessoas é ...
-
Ana Beatriz Medeiro Brito Certa vez, em um grupo, ouvi falar sobre uma mulher que, enquanto se dizia não feminina, cruzava as pernas e movia...
Nenhum comentário:
Postar um comentário