Fazendo a Diferença

Os tempos mudaram, os desafios que surgem hoje são diferentes dos enfrentados até então. Pressão por resultados positivos, exigência crescente de alto padrão de qualidade em atendimento, produtos e serviços, agilidade nas tomadas de decisão, expectativa de vida útil das pessoas aumentando, mudanças nas leis de aposentadoria e principalmente a velocidade da obsolescência da tecnologia e do conhecimento em todas as áreas, são alguns dos desafios encontrados nos dias atuais, entre outros...

A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...

A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A PNL, SUAS PRESSUPOSIÇÕES E O NOSSO DIA-A-DIA

Ana Beatriz Medeiros Brito

Sempre buscando aprimorar resultados, estou reescrevendo artigos sobre os pressupóstos básicos da PNL e postanto no blog, espero que assim fique mais fácil a sua compreenção.
Programação Neurolingüística (PNL) é definida como sendo o estudo da estrutura da nossa experiência subjetiva. A ciência e a arte de eliciar a excelência do ser humano. A ciência da comunicação compreendida e útil, que produz mudanças positivas e resultados pessoais vantajosos. Um meio rápido e eficaz de realizar mudanças desejadas por qualquer pessoa que queira superar seus antigos limites, transpor a inércia e o medo, atingir níveis de realizações que antes pareciam impossíveis.
Outras definições rápidas: “A arte e a ciência da comunicação.” “A chave da aprendizagem.” “É sobre relacionar-se com os outros.” “É o caminho para alcansar os resultados que você almeja em todas as áreas de sua vida.” “Influenciar os outros com honestidade.” “Um manual para seu cérebro.” “O segredo das pessoas de sucesso.” “O caminho para criar seu próprio futuro.” “A PNL ajuda as pessoas a entenderem sua realidade.” “O kit de ferramentas para a mudança pessoal e organizacional.” (Do livro: Programação Neurolinguística para Leigos, Romilda Ready e Kate Burton, Alta Books, RJ, 2009)
A PNL se constitui de técnicas avançadas e profundas de comunicação e mudanças para obtenção do sucesso pessoal em qualquer área da vida: administrativa, pedagógica, de saúde mental, emocional ou física, relacionamento, autodesenvolvimento, etc, porém essas técnicas devem ser administradas por uma pessoa treinada, não é auto-ajuda para quem não tenha os conhecimentos básicos, como tem sido confundida por algumas pessoas.

PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA PNL

A PNL não diz respeito somente a padrões, diz respeito também a atitudes e a agir com base naquilo em que se acredita. Crenças, valores e pressuposições servem para que você os use para orientar sua vida.
Como toda ciência, a Programação Neurolingüística possui pressupostos e crenças que fundamentam a técnica. A primeira pressuposição é assunto deste artigo:

1. “Os indivíduos operam a partir de sua representação interna do mundo.”

Esta é considerada a pressuposição mais importante da PNL e quer dizer que as pessoas respondem às suas experiências ou à forma como experenciam a realidade, não à realidade em si.
Os critérios que as pessoas utilizam para fazer escolhas, relacionar-se, interpretar o comportamento do outro, avaliar pessoas e situações, suas sensações sobre o mundo não são baseadas no mundo real e sim na percepção que essas pessoas têm do mundo. As pessoas reagem à sua percepção ou representação da realidade, como se ela fosse a realidade em si mesma, então pode haver distorção. Por isso, duas ou mais pessoas podem participar de um mesmo evento e descrevê-lo de forma bem diferente, uma da outra.
Isto tem a ver com o postulado: “o mapa não é o território que ele representa”, pois se você olhar o mapa de um país não estará olhando para o país, mas sim para a representação dele, que nem sempre é fiel. Ao olhar o cardápio do restaurante, não estará olhando para a comida, mas para a sua representação e, mesmo assim, pode salivar. Do mesmo modo, quando você julga alguém ou o interpreta, o está fazendo de acordo com o seu mapa de realidade que nem sempre corresponde à realidade em si ou à percepção que a outra pessoa tem da realidade.
Nossas emoções são criadas por nossos mapas, é o mapa e não o território que geram sentimentos, é a forma que você reage aos acontecimentos que determina seus sentimentos, portanto só você pode criar qualquer espécie de estado interno em você.
Assim a grande maioria das pessoas se comporta consigo mesmas, com as pessoas que as cercam e nas situações do dia-a-dia, reagindo às situações interpretando-as a partir de seu mapa mental, seu modelo de mundo, seu ponto de vista contaminado pelas suas experiências positivas ou negativas, ou seja, pelos registros que faz das suas vivências, pelas crenças que acumula de percepções e generalizações errôneas ou não, pelas interpretações feitas dos fatos cotidianos, erradas ou não, pelo seu código de valores invertidos ou não, como se este ponto de vista fosse a verdade absoluta.
Mapas mentais, especialmente sensações e interpretações de cada pessoa, são diferentes porque cada um percebe a realidade de acordo com a sua experiência de mundo e a boa noticia é que esses mapas podem ser atualizados com mais facilidade do que se pode mudar o mundo.

Utilidade desta pressuposição em nosso dia-a-dia:

De posse destas informações, podemos: conhecermo-nos melhor para atingir nossos objetivos, conhecer as pessoas antes de avaliá-las, descobrir porque as pessoas percebem as coisas e reagem de maneira diferente de nós, aprender a respeitar os valores e as crenças dos outros, permitir que tenham suas próprias opiniões e desejos, melhorar nossa comunicação com as outras pessoas de forma a fazermo-nos entender por elas. Enfim, tomar consciencia de que, entre outras coisas, que a nossa verdade pode não ser universal.
Sendo assim, que tal, em vez de julgar, observar e aprender?
Se seu estado interno ou emocional não o está satisfazendo, como seria se encontrasse uma nova versão para sua experiência buscando mudar sua forma de examinar o mundo que o cerca?
Nas próximas edições, você terá oportunidade de conhecer os outros pressupostos.

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