Ana Beatriz Medeiros Brito
As partes internas das pessoas operam a partir de intenções positivas. As intenções são fortes razões para a manutenção dos comportamentos e da integridade da pessoa.
Todos os comportamentos, mesmo os nocivos, prejudiciais ou impensados, os que parecem estranhos ou condenáveis, tiveram, originalmente, um propósito positivo: gritar para ser reconhecido, agredir para se defender, esconder-se para se sentir mais seguro.
Todo o comportamento tem uma intenção ou função positiva, portanto, inexistem atos gratuitos. O comportamento se baseia em algo, até mesmo na ausência de criatividade da pessoa que o mantem, para escolher ou criar alternativas mais úteis e saudáveis para atender sua necessidade no momento.
Quem fuma cigarros, por exemplo, o faz por um bom motivo. É lógico imaginar que se o fumante vislumbrasse outra alternativa mais adequada, não estaria fumando.
Para dispor dessa capacidade ou condição de escolha, a pessoa precisa de novos "mapas" para ampliar seu horizonte e para substituir o ato de fumar, que é limitante, por outro social e pessoalmente mais ecológico e criativo.
Utilidade desta pressuposição no dia-a-dia:
Muitas vezes, por ignorar essa pressuposição, algumas pessoas julgam a si mesmas ou outras pessoas como más, levianas ou inconseqüêntes, baseadas em suas ações inoportunas.
Conhecendo este pressuposto, em vez de tolerar ou condenar essas ações, pode-se separá-las da intenção positiva para que seja possível entender e acrescentar novas opções mais atualizadas e positivas, a fim de satisfazer a mesma intenção.
Este conhecimento também é importante para mudança pessoal e negociação, pois quando se descobre a intenção positiva que está por trás do comportamento ou interesse, torna-se mais fácil achar a melhor forma de contentá-la sem prejuízos.
Provavelmente você já deduziu que a vantagem está em concentrar-se na intenção positiva e não nos comportamentos negativos apresentados.
Fazendo a Diferença
Os tempos mudaram, os desafios que surgem hoje são diferentes dos enfrentados até então. Pressão por resultados positivos, exigência crescente de alto padrão de qualidade em atendimento, produtos e serviços, agilidade nas tomadas de decisão, expectativa de vida útil das pessoas aumentando, mudanças nas leis de aposentadoria e principalmente a velocidade da obsolescência da tecnologia e do conhecimento em todas as áreas, são alguns dos desafios encontrados nos dias atuais, entre outros...
A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...
A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.
A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...
A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.
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3 comentários:
Olá Dra. Ana,
Li o texto e fiquei com uma dúvida:
Então seria errado punir uma pessoa que fez algo condenável, visto que ela agiu com intuito positivo???
Olá Dra. Ana,
Li o texto e fiquei com uma dúvida:
Então seria errado punir uma pessoa que fez algo condenável, visto que ela agiu com intuito positivo???
Olá!
Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que quando escrevo me refiro a pessoas normais ou comuns e não a fatos isolados.
O que eu disse no texto é que “todo o comportamento tem, por trás, uma intenção positiva e que, sabendo disso, pode-se até entender o porquê da nossa ação (porque também nos auto-julgamos e sofremos com nossa auto-condenação) ou da ação da pessoa que teve um comportamento inadequado ou fez algo condenável”, mas isso não a isenta da responsabilidade pelo resultado, apenas explica. Então sabendo disso, torna-se possível na próxima oportunidade a pessoa escolher um ato aceitável para obter a mesma intenção.
É comum algumas pessoas julgarem outra por apenas uma atitude, ou seja, a pessoa sempre demonstrou ser madura, equilibrada, no entanto uma vez cometeu uma leviandade, então toda história anterior passa despercebida, só conta agora seu único comportamento leviano e ela passa a ser rotulada de leviana.
Se pegarmos o exemplo de um marginal, por sua história pode-se entender porque escolheu o caminho do crime, mas isso não o impede de pagar pelo seu ato. Se tivéssemos um sistema penal mais organizado e que procurasse integrar essa pessoa à sociedade, seria mais fácil achar um forma de ajudá-la.
Acredito que cada caso é único e precisa ser examinado como tal por quem tenha esse direito.
Espero ter respondido sua pergunta com clareza.
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