Fazendo a Diferença

Os tempos mudaram, os desafios que surgem hoje são diferentes dos enfrentados até então. Pressão por resultados positivos, exigência crescente de alto padrão de qualidade em atendimento, produtos e serviços, agilidade nas tomadas de decisão, expectativa de vida útil das pessoas aumentando, mudanças nas leis de aposentadoria e principalmente a velocidade da obsolescência da tecnologia e do conhecimento em todas as áreas, são alguns dos desafios encontrados nos dias atuais, entre outros...

A maneira mais eficaz de preparar-se para essa nova realidade é administrar as características pessoais, reavaliar conceitos e conscientizar-se de suas necessidades, desenvolvendo virtudes e competências individuais para lidar com o todo...

A empresa que perceber e souber aproveitar-se destas circunstâncias, oferecendo aos seus colaboradores a oportunidade de auto-desenvolvimento, fará a grande diferença no mercado, assim como o profissional empenhado em desenvolver seu potencial pessoal, pois tecnologia e conhecimento estão à disposição de todos. O que realmente faz a diferença é a atitude das pessoas diante das diversas situações do dia-a-dia, a qualificação pessoal.

domingo, 3 de janeiro de 2010

9. “Todo comportamento tem Intenção Positiva.”

Ana Beatriz Medeiros Brito

As partes internas das pessoas operam a partir de intenções positivas. As intenções são fortes razões para a manutenção dos comportamentos e da integridade da pessoa.
Todos os comportamentos, mesmo os nocivos, prejudiciais ou impensados, os que parecem estranhos ou condenáveis, tiveram, originalmente, um propósito positivo: gritar para ser reconhecido, agredir para se defender, esconder-se para se sentir mais seguro.
Todo o comportamento tem uma intenção ou função positiva, portanto, inexistem atos gratuitos. O comportamento se baseia em algo, até mesmo na ausência de criatividade da pessoa que o mantem, para escolher ou criar alternativas mais úteis e saudáveis para atender sua necessidade no momento.
Quem fuma cigarros, por exemplo, o faz por um bom motivo. É lógico imaginar que se o fumante vislumbrasse outra alternativa mais adequada, não estaria fumando.
Para dispor dessa capacidade ou condição de escolha, a pessoa precisa de novos "mapas" para ampliar seu horizonte e para substituir o ato de fumar, que é limitante, por outro social e pessoalmente mais ecológico e criativo.

Utilidade desta pressuposição no dia-a-dia:
Muitas vezes, por ignorar essa pressuposição, algumas pessoas julgam a si mesmas ou outras pessoas como más, levianas ou inconseqüêntes, baseadas em suas ações inoportunas.
Conhecendo este pressuposto, em vez de tolerar ou condenar essas ações, pode-se separá-las da intenção positiva para que seja possível entender e acrescentar novas opções mais atualizadas e positivas, a fim de satisfazer a mesma intenção.
Este conhecimento também é importante para mudança pessoal e negociação, pois quando se descobre a intenção positiva que está por trás do comportamento ou interesse, torna-se mais fácil achar a melhor forma de contentá-la sem prejuízos.
Provavelmente você já deduziu que a vantagem está em concentrar-se na intenção positiva e não nos comportamentos negativos apresentados.

3 comentários:

Anônimo disse...

Olá Dra. Ana,

Li o texto e fiquei com uma dúvida:
Então seria errado punir uma pessoa que fez algo condenável, visto que ela agiu com intuito positivo???

Anônimo disse...

Olá Dra. Ana,

Li o texto e fiquei com uma dúvida:
Então seria errado punir uma pessoa que fez algo condenável, visto que ela agiu com intuito positivo???

Ana Beatriz disse...

Olá!
Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que quando escrevo me refiro a pessoas normais ou comuns e não a fatos isolados.
O que eu disse no texto é que “todo o comportamento tem, por trás, uma intenção positiva e que, sabendo disso, pode-se até entender o porquê da nossa ação (porque também nos auto-julgamos e sofremos com nossa auto-condenação) ou da ação da pessoa que teve um comportamento inadequado ou fez algo condenável”, mas isso não a isenta da responsabilidade pelo resultado, apenas explica. Então sabendo disso, torna-se possível na próxima oportunidade a pessoa escolher um ato aceitável para obter a mesma intenção.
É comum algumas pessoas julgarem outra por apenas uma atitude, ou seja, a pessoa sempre demonstrou ser madura, equilibrada, no entanto uma vez cometeu uma leviandade, então toda história anterior passa despercebida, só conta agora seu único comportamento leviano e ela passa a ser rotulada de leviana.
Se pegarmos o exemplo de um marginal, por sua história pode-se entender porque escolheu o caminho do crime, mas isso não o impede de pagar pelo seu ato. Se tivéssemos um sistema penal mais organizado e que procurasse integrar essa pessoa à sociedade, seria mais fácil achar um forma de ajudá-la.
Acredito que cada caso é único e precisa ser examinado como tal por quem tenha esse direito.
Espero ter respondido sua pergunta com clareza.

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